No dia 1º de Abril, conhecido mundialmente como o Dia da Mentira, é comum pessoas pregarem peças e contarem histórias muito doidas, como forma de diversão.
Mas, além das brincadeiras, a data também pode dar uma ajudinha. Ela é uma oportunidade para desfazer equívocos e esclarecer verdades, especialmente sobre temas importantes como o Ensino à Distância (EaD).
Em um momento em que o EaD se consolida como uma modalidade educacional fundamental, ainda existem muitos mitos e concepções errôneas a seu respeito.
Hoje, vamos desvendar algumas mentiras contadas sobre o EaD, demonstrando como, na realidade, essa modalidade de ensino se apresenta como uma alternativa viável, flexível e eficiente para a formação acadêmica e profissional.
Se você estuda EaD ou tem esse plano, provavelmente já ouviu alguma dessas frases. Vamos desmistificar esses conceitos!
“É mais fácil”
Muitos acreditam que cursos EaD são mais fáceis em comparação com os presenciais. No entanto, a realidade é que o nível de exigência na hora de estudar e aprender o conteúdo, é o mesmo, sendo necessária a mesma dedicação e empenho dos estudantes.
No caso de se organizar, muitas vezes, esse pode ser até um ponto que exige mais do estudante EaD. Pois com a agenda livre para estudar – muitas vezes – ele pode precisar de mais disciplina para encaixar a faculdade na rotina.
“Não exige esforço”
Essa é uma grande falácia, viu? Como já começamos a comentar, os cursos EaD exigem muita autodisciplina, organização e um esforço contínuo para estudar de forma autônoma, além de interagir com professores e colegas virtualmente. Estudantes de EaD também dividem a faculdade com o restante de sua vida, nos âmbitos profissionais, familiares, sociais. Não é mole, não!
“Nunca precisa ir até a faculdade”
Sabemos que talvez seja exatamente o que você espera de uma faculdade EaD. Mas, isso vai depender da sua área e do curso escolhida. Embora muitas atividades sejam realizadas online, alguns cursos podem requerer presença física para laboratórios, provas ou atividades específicas, dependendo da instituição e do curso.
Exemplos disso são cursos de licenciatura, com estágio presencial obrigatório, cursos da área da saúde, como biomedicina, que exigem presença em laboratório, entre outros.
“Não tem prova”
Claro que tem! Ao contrário do que se pensa, os cursos EaD frequentemente têm provas, que podem ser realizadas online sob vigilância ou em ambientes seguros e próprios para avaliações, ou presencialmente, para garantir a integridade acadêmica.
Elas podem ser aplicadas de formas diferentes do que na presencial, mas com certeza existem
“O diploma vale menos”
O diploma de um curso EaD, desde que reconhecido pelo MEC – assim como no caso de cursos presenciais -, tem a mesma validade de um diploma de uma faculdade feita na modalidade presencial, sendo indistinto no mercado de trabalho. Inclusive, o documento nem pode vir com a descrição de que o aluno se formou por essa modalidade, sabia?
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“É modalidade de preguiçoso”
Esta afirmação é muito preconceituosa com alunos de EaD. Além de subestimar a disciplina necessária para se manter produtivo no EaD, onde o estudante tem maior responsabilidade sobre seu próprio aprendizado, também não leva em conta que muitas pessoas com cotidianos muito atarefados, muitas vezes encontram na modalidade a possibilidade de estudar.
Não tem nada de preguiça ao procurar pelos estudos!
“Não promove interação social”
Muitos cursos EaD possuem plataformas e ferramentas que incentivam a interação entre alunos e professores, promovendo uma comunidade de aprendizado ativa.
“A qualidade do ensino é inferior”
A qualidade de um curso EaD depende da instituição e do planejamento do curso, assim como nos cursos presenciais. Há cursos EaD de alta qualidade que utilizam métodos e tecnologias avançadas para o ensino. Você pode inclusive conferir as quais são notas das avaliações realizadas pelo MEC em cada instituição de ensino, filtrando até pela modalidade EaD.
“Não é reconhecido por empregadores”
Cada vez mais, empregadores reconhecem o valor e a legitimidade do EaD, especialmente quando observam as habilidades de autogestão e conhecimento técnico dos candidatos. Além disso, exceto se questionado, o trabalhador não precisa declarar a modalidade em que fez sua graduação.
“Limita as oportunidades de networking”
Embora diferente do presencial, o EaD oferece várias oportunidades de networking através de fóruns, trabalhos em grupo e eventos virtuais, possibilitando a construção de uma rede de contatos profissionais. Muitos congressos, cursos livres e outras oportunidades de estudo online, podem te levar a conhecer pessoas e fazer contatos!
A Origem do Dia da Mentira e Tradições Comuns
O Dia da Mentira, celebrado em 1º de abril, tem origens que se perdem um pouco no tempo, por isso, existem diversas teorias explicando seu surgimento.
Uma das mais conhecidas sugere que a tradição começou na França do século XVI, quando o Ano Novo era comemorado ainda em 1º de abril, seguindo o calendário Juliano, antes da adoção do calendário gregoriano, que mudou as celebrações para 1º de janeiro.
Aqueles que continuaram a comemorar na data antiga foram apelidados de “April Fools” (cuja tradução seria,”os tolos de abril”), como a data é até hoje chamada no inglês, e frequentemente se tornavam alvos de piadas e brincadeiras.
Aqui no Brasil, é dito que em 1828, onde o periódico mineiro “A Mentira” anunciou erroneamente – de forma proposital, claro – o falecimento de Dom Pedro I, justamente no dia 1º de Abril.
Hoje em dia, é comum que pessoas, empresas e até meios de comunicação participem das brincadeiras do Dia da Mentira, contando histórias falsas ou realizando pegadinhas inofensivas para entreter.
E mesmo que a ideia seja divertir as pessoas com pequenos trotes, podemos aproveitar a tradição para lembrarmos da importância de questionar e verificar as informações que recebemos, uma habilidade essencial em todos os aspectos da vida.
