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Atualidades

Visibilidade Lésbica: conheça 5 brasileiras que fizeram história

29 de agosto de 2022
visibilidade lésbica
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Escrito porAmanda Nonato

Você já se perguntou quando surgiu o mês da Visibilidade Lésbica?

Em 29 de agosto de 1996 aconteceu no Rio de Janeiro o 1º Seminário Nacional de Lésbicas, organizado por um coletivo da cidade, que trouxe como tema: “Visibilidade, Saúde e Organização”. 

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Nesse seminário foram abordados assuntos importantes como sexualidade, prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, além de questões de trabalho e cidadania dessas mulheres.

Um evento como esse é um marco histórico para a luta contra a lesbofobia no Brasil, além de reforçar a importância da representatividade e relembrar conquistas e enfrentamentos diários contra o preconceito. Por isso, agosto se tornou o mês da visibilidade lésbica.

Há vários anos, essas mulheres avançam na discussão de diversas pautas, com o objetivo de conquistar ainda mais espaços e reforçando que a orientação sexual precisa ser respeitada e validada.

Na história do Brasil, Felipa de Sousa, em 1556, chegou a ser processada por ser lésbica no período da Inquisição. Débora Thomé escreveu em seu livro “50 LGBTQ+ Incríveis” que nunca souberam o destino de Felipa.

A mulher que, no século XVI, assumiu sentir atração por outras mulheres e foi presa, além de receber sentença de açoitamento. Sua história a fez se tornar um símbolo de luta.

Ao longo dos anos surgiram outras grandes líderes de movimentos e personalidades que ocuparam diferentes espaços, conquistando grandes vitórias como mulheres lésbicas.

Para celebrar esse dia da Visibilidade Lésbica, separamos 5 delas para você conhecer um pouco melhor!

5 mulheres lésbicas brasileiras para você conhecer

Outras mulheres lésbicas aqui no país, também marcaram a história sendo pioneiras, ocupando novos ambientes e lutando por direitos na constituição. Muitas estão na Enciclopédia Sapatão, uma iniciativa da Casa 1, organização não governamental que atua pela comunidade LGBTQIA+.

Os membros do grupo selecionaram diversas mulheres e separaram por categoria, como teatro, cinema, culinária, esporte, fotografia, política, entre outras. Em cada aba, você encontra um pouco de suas histórias e feitos, com imagens.

Rosely Roth

Dia da Visibilidade Lésbica - Acervo Um Outro Olhar

Nascida em 1959, em São Paulo, Rosely Roth é considerada uma das pioneiras da história do Movimento Homossexual Brasileiro. 

A antropóloga começou a participar de movimentos de mulheres em 19081, quando conheceu o Grupo Lésbico Feminista e o SOS Mulher. No mesmo ano, ela e a formada em Letras, Miriam Martinho iniciaram o Grupo Ação Lésbica-Feminista. 

Ela falava abertamente sobre sua orientação sexual, o que na época a deixou em evidência, participando de várias organizações sobre direito à reinvindicação dos direitos sexuais da mulher lésbica.

Rosely participou duas vezes do programa da Hebe Camargo, para falar sobre sua sexualidade.

Ela se suicidou aos 31 anos, em 1990, após crises emocionais.

Cassandra Rios

Dia da Visibilidade Lésbica - Folhapress

Considerada a primeira mulher a vender um milhão de livros no Brasil, a escritora Cassandra Rios nasceu em São Paulo, na década de 1930 e escreveu, em toda sua vida, 36 obras que falavam sobre ser lésbica;

Por conta da temática, todos os livros foram censurados em 1977, mesmo com sucesso e aprovação do público. Sua primeira publicação, “A Volúpia do Pecado”, tem reconhecimento nacional por falar sobre a lesbianidade e o amor entre mulheres.

Além de ter suas obras censuradas, Cassandra foi presa no governo de Getúlio Vargas, acusada de distribuir literatura pornográfica.

Apesar de tudo isso, recebeu apoio de Jorge Amado, conseguiu viver da escrita até 2002, quando faleceu vítima de um câncer, no Dia Internacional da Mulher.

Leci Brandão

Dia da Visibilidade Lésbica - Marcos Hermes

Diretamente de Madureira, no Rio de Janeiro, Leci foi a primeira mulher na ala de compositores da Mangueira, começando sua carreira musical oficialmente em 1973.

Em mais de 40 anos de carreira, ela gravou mais de 20 discos, com músicas que pautam causas sociais. As temáticas das letras resultaram em um bloqueio de Leci nas gravadoras do Brasil.

Em 2011, ela foi eleita deputada estadual de São Paulo, e segue participando de eventos com estudantes, sindicalistas, indígenas, LGBTQIAP+ e, principalmente, o movimento negro.

Rafaela Silva

Dia da Visibilidade Lésbica - Istoé

Carioca da Cidade de Deus, Rafaela se aproximou do judô em 2000, pelo Instituto Reação. Começou a se destacar no esporte e em 2008, participou da Copa do Mundo de Judô e se tornou campeã mundial do sub-20.

Quase abandonou o judô em 2012, por conta de ofensas racistas, depois de ser desclassificada das Olimpíadas de Londres, mas conquistou a primeira medalha de ouro brasileira, nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro!

Amanda Nunes

Dia da Visibilidade Lésbica - gettyimages

Baiana, a primeira campeã brasileira do Ultimate Fight Championship (UFC) é uma mulher lésbica, Amanda Nunes. Ela ganhou o cinturão mais cobiçado do MMA do mundo e também derrotou a ex-campeã mais famosa do UFC, Ronda Rousey.

Ela começou a treinar boxe aos 16 anos de idade, e também jiu-jitsu brasileiro. Sua estreia no octógono aconteceu em 2013, resultando em uma vitória no primeiro round, também conquistando o título de primeira brasileira a vencer o UFC.

Essas são só algumas das tantas mulheres lésbicas que fizeram história no Brasil, ocupando espaços importantes, fazendo luta e sendo vitoriosas. Não só durante o mês da visibilidade lésbica, mas todos os dias.

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