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EAD

Entenda como surgiu o EaD e sua evolução no Brasil

20 de junho de 2016
como surgiu o ead
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Escrito poradmin
Atualizado em: 03/04/2024

Você já se perguntou como surgiu o EaD (Ensino à Distância)? Quem vê atualmente as pessoas aprendendo através do Ensino à Distância em seus notebooks, tablets e celulares pode não ter ideia do quanto este campo mudou desde a sua criação.

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Os registros mais remotos de uma experiência EaD são de um curso por correspondência em 1728 e de lá para cá muitas mudanças tecnológicas aconteceram.

Se no começo da história do Ensino à Distância o foco estava nos cursos profissionalizantes, hoje essa modalidade está disponível para todos os níveis de escolaridade, desde o ensino fundamental até a pós-graduação.

Alguns pontos permanecem intactos, sendo um deles a separação física e temporal entre o professor e seus estudantes, que caracteriza o EaD. Outro é seu potencial de levar formação para pessoas que estão longe dos prédios físicos das universidades, democratizando o ensino.

Quer saber mais sobre esta modalidade de ensino? Então continue lendo este artigo para ver como o EaD surgiu no mundo e como foram as experiências brasileiras ao longo do tempo. Confira também as universidades que hoje são referência neste campo no Brasil!

Quando e como surgiu o EaD?

No ano de 1728, em Boston, nos Estados Unidos, um anúncio inusitado circulava nos jornais da cidade. O professor Caleb Phillips estava oferecendo um curso de Taquigrafia, uma técnica inovadora para escrever à mão de forma rápida, usando códigos e abreviações.

O curso era destinado a pessoas de todo o território nacional, pois os materiais seriam enviados semanalmente pelos correios. Este foi o primeiro registro da história de um curso a distância.

Mais de cem anos depois, em 1833, na Suécia, a universidade da cidade de Lund oferecia um curso de composição por correspondência. Em 1840, na Inglaterra, começava um curso também de Taquigrafia voltado para a anotação de passagens bíblicas, em que o professor Isaac Pitman incentivava os alunos a escreverem postais com textos abreviados.

Se hoje podemos aprender novas línguas em aulas particulares com professores pela internet, é interessante saber que as experiências pioneiras neste campo surgiram em 1856, na Alemanha. Ou seja, já era possível aprender outro idioma à distância usando esta metodologia há mais de 160 anos!

Quando o EaD começou a se popularizar ao redor do mundo?

A partir do século XIX, o EaD começou a ser utilizado em vários outros países como solução para que pessoas que viviam distantes de instituições de ensino pudessem aprender.

Além de novos cursos nos Estados Unidos, Suécia e Alemanha, surgiram também iniciativas na França, na antiga União Soviética, Japão, Austrália, Noruega, África do Sul, Argentina, Espanha e muitos outros países.

No começo, os cursos EaD eram voltados para aperfeiçoamento profissional ou ofereciam conteúdo complementar da formação universitária. Com o passar do tempo, foi se tornando possível fazer até uma graduação completa à distância.


Como foi a evolução do EaD através dos anos?

Um ponto interessante é que o EaD sempre acompanha a evolução das tecnologias de comunicação. Se uma sala de aula presencial hoje é muito semelhante à de 200 anos atrás, não se pode dizer o mesmo do EaD. Veja como o formato tem evoluído:

  • Até os anos 1910: os cursos eram feitos por correspondência, baseados em materiais impressos;

  • A partir da década de 1910: os slides e recursos audiovisuais como materiais adicionais começaram a se popularizar;

  • Décadas de 1910 até 1940: neste período, que compreendeu as duas grandes guerras mundiais, o rádio foi utilizado para transmitir conteúdos;

  • Década de 1950: com a invenção da TV, começaram também as primeiras experiências de telecursos;

  • Década de 1970: as tecnologias deste período são as TVs via satélite e a cabo, que também foram usadas para transmissão de conteúdos;

  • Década de 1990: início dos cursos por computador (via CD-ROM) e depois pela internet;

  • Hoje: Atualmente os cursos viraram multiplataforma. Podemos acessá-los através dos computadores, celulares, tablets e isso pode ser feito de qualquer lugar e a qualquer hora graças à tecnologia.

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Como surgiu o EaD no Brasil?

No Brasil, o EaD surgiu com cursos de qualificação profissional. O registro mais remoto data de 1904, com um anúncio nos classificados do Jornal do Brasil de um curso de datilografia (para usar máquinas de escrever) por correspondência.

Um tempo depois, nos anos 20, o Brasil já contava com os primeiros cursos transmitidos pelas ondas do rádio, a novidade tecnológica da época. Os estudantes utilizavam material impresso para aprender Português, Francês e temas relacionados à radiodifusão.

Nas décadas de 1940 e 1950 começaram os cursos mais formais, sobre temas profissionalizantes, liderados pelo Instituto Monitor, depois pelo Instituto Universal Brasileiro e pela Universidade do Ar, patrocinados pelo Senac e pelo Sesc. Até hoje algumas dessas instituições permanecem ligadas à formação profissional através de cursos a distância.

Nas décadas de 1960 e 1970 surgiram várias iniciativas de EaD em projetos para ampliar o acesso à educação, promover o letramento e a inclusão social de adultos. Com o passar do tempo, os cursos agregaram outros níveis de ensino, como o fundamental completo. E no final da década de 1970 começou em Brasília a primeira experiência de EaD nos cursos superiores.

Nesse período, muitos brasileiros já acompanhavam os telecursos, transmitidos pela TV. Esse modelo de EaD convivia com os formatos antigos, como o material impresso e o rádio, uma característica que se mantém até os anos 90. Em meados da década, as instituições passaram a utilizar a internet para publicar conteúdos e promover interações.

Foi nesse período que várias universidades formalizaram suas iniciativas EaD, até culminar com a criação, em 1996, da Secretaria de Educação a Distância (SEED), do Ministério da Educação (MEC). Naquele mesmo ano o EaD no Brasil passou a contar com uma legislação abrangente que hoje garante, por exemplo, a validade de diplomas emitidos pelos cursos nesta modalidade.

Como está o EaD no Brasil hoje?

Atualmente o EaD já é considerado uma modalidade consolidada no Brasil. De acordo com o censo do Inep de 2019, em 10 anos a modalidade EaD teve salto de 378,9% em matrículas de ingressantes, e este número continua aumentando.

Segundo o Ministério da Educação, em 2021, foram mais de 3,7 milhões de matriculados em cursos a distância. Na série histórica que configura os anos de 2011 a 2021, o percentual de matriculados em EaD aumentou 274,3%, enquanto, nos presenciais, houve queda de 8,3%.

São mais de 1.800 cursos, desde o ensino fundamental até a pós-graduação, que atendem quase 4 milhões de pessoas em todo território nacional. E cada vez mais, universidades se especializam em implantar diferentes modelos de EaD para atender a estas pessoas, como por exemplo:

  • Cursos predominantemente a distância, com encontros presenciais obrigatórios.
  • Cursos semipresenciais, que promovem encontros semanais.
  • Disciplinas a distância de cursos de graduação presenciais.

A tendência é que a experiência de aprendizagem seja cada vez mais híbrida. Ou seja, uma pessoa pode fazer um curso presencial e ter uma carga horária de atividades a distância.

Um estudante EaD pode passar por uma experiência tão rica de contato com seus professores e colegas que acaba prevalecendo a sensação de presença e proximidade no processo de ensino e aprendizagem.

Onde encontrar universidades EaD reconhecidas pelo MEC?

Como falamos no tópico anterior, o EaD vem crescendo cada dia mais, e com ele o número de cursos e universidades especializadas nesta modalidade. Isso ocorre, pois além da autonomia sobre seu próprio aprendizado este tipo de curso dá ao aluno mais praticidade e flexibilidade de horários para estudar de acordo com a sua rotina. 

Além disso, em comparação com os cursos presenciais, o EaD representa uma grande economia nas mensalidades. Mas esse não pode ser um fator para decidir qual universidade cursar.

Na hora de escolher, procure instituições com diploma reconhecido pelo Ministério da Educação. O diploma obtido em uma faculdade EaD reconhecida pelo MEC vale tanto quanto o presencial, e é respeitado no mercado de trabalho em todo território nacional.

Confira algumas instituições autorizadas pelo MEC a oferecer cursos a distância:

Veja também:
+ O que é EaD

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